O dia começou com um "flop" de saudades e recordações, e a "big blind" a pagar era a aceitação de que tudo mudou.
Fiz "check", mas a realidade não me deu tréguas e fez "raise".
Dei "call".
O "turn" revelou uma carta inesperada e provocou um turbilhão de dúvidas e incertezas. A tentação de arriscar e continuar a jogar, ou a opção mais racional de fazer "fold"?
E se, depois de desistir, um "full house" de palavras ternas e de abraços perdidos?
Decidi que o "pot" fazia valer a pena o risco.
Decidi que o "pot" fazia valer a pena o risco.
Com a chegada da noite desvenda-se o "river".
Esboço qualquer coisa parecida com um sorriso, afasto as fichas em direcção ao centro da mesa e, ainda antes da madrugada...
... estou ALL IN.
4 comentários:
Gostei da banda sonora!
Não te imaginava apreciadora de poker.
Está mesmo interessante o texto com as metáforas. Mais um grande post.
:-)
Demais... sábias palavras tuas que enchem as ideias de vontade. Lindo
;)
o risco. as infinitas possibilidades. a sensação de que tudo é possível e não controlamos todas as variáveis. ir a jogo? sempre! ;)
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