domingo, 31 de julho de 2005

Labirintos

Dói-me a cabeça. Estás longe. Estou vestida de preto. A noite nunca mais acaba.
O meu olhar está pesado e não é capaz de decifrar os objectos. Sinto-me distante.

Perco-me no labirinto de um prazer muito recente. Será que já chegaste?
Fecho os olhos. A dor de cabeça continua.

Já não me lembrava da parte triste das despedidas. Daquele último instante em que pode acontecer tudo o que nunca tinha acontecido antes.

Ás vezes a realidade devia ser proibida.

26 comentários:

Muse disse...

Pelo menos podemos sempre sonhar com uma realidade alternativa!

reverse disse...

A realidade por vezes pode ser bastante azeda. Queremos e imaginamos uma coisa e a realidade apanha-nos como uma verdadeira rajada de vento que nos vira do avesso.
Reverse

sonho disse...

A realidade não é o que o coração sente, pede e quer.
A realidade é algo mais complexo que nos invade...

Beijinhos

Vagabundo disse...

Por todos esses motivos as despedidas são as realidades

Juliana Szabluk disse...

realidade assusta.
pessoas sem medo são utopias.
utopias, obviamente não existem.
a existência é real.
medo é real.
a realidade é o medo.

Anónimo disse...

Passei por aqui e achei os teus textos simplesmente lindos e tomei a liberdade comentar e vou voltar...as vezes a realidade pode ser taõ cruel era nessas alturas que podia passar a sonho! bjocas

Anónimo disse...

curtiste o retrato de dorian gray? achei o livro um cadinho insípido. ***

RAM disse...

O rio corre no seu leito maternal
Rumo a mar de estado incerto
E ao encontro tumultuoso
Nos interstícios onde se reclamam espaços,
Gerando agitação que
Salpica teu rosto de gotas de água salgada
Que escorrem pela face que tantas vezes percorri com meus lábios.

Então bebo esse água
Nos teus lábios e nos teus olhos
E apercebo-me que não vêm do mar
Mas da profundidade da tua alma.

Pergunto: Porque chora o mar?
Dizes: Chora sempre que encontra terra firme ou rio que correu de longe ao seu encontro.


Rui Amaral Mendes

CLÁUDIA disse...

Peculi,

obrigada pela visita. Respeito a opinião, mas não achei o livro nada insípido. Pelo contrário. Achei-o rico em conhecimento da alma humana e em expressar verdades que tantas vezes tentamos disfarçar, fazendo de conta que não são assim ou que não existem.

Sempre bem vindo(a) para mais troca de ideias!! ;)

A todos os outros comentadores obrigada pela visita e uma boa semana (de férias ou de trabalho) para vocês... :)

Daniel Aladiah disse...

Querida Cláudia
e daí refugiarmo-nos no sonho, mas não pode ser para sempre...
Um beijo
Daniel

CLÁUDIA disse...

Reverse,

tentei deixar um comentário no seu blog mas não consegui. Aparentemente não sou um "team member". Se me puder elucidar eu gostaria de lá voltar, mas desta vez a poder comentar. ;)

Night disse...

Boa ou má eis a realidade... convem é enfrenta-la de olhos erguidos sem medo do amanhã
Beijocas*

Anónimo disse...

Por acaso, também me dói bastante a cabeça. Se a agarrar com ambas as mãos, a dor aligeira-se, mas é só por alguns momentos.

A realidade devia era ser presa.:)

Anónimo disse...

durante a minha pratica profissional pude deparar m com varios tipos de pessoas de varios tipos de credos,mas ao ler este blogg fico baralhado. Em primeiro lugar prepotÊncia é defeito.Estou nauseado,espero que a escrita nao seja o teu sustento.Falas de dor devias ter estado comigo depois de ler o teu blogg, de preferencia com 2 aspirinas efervescentes(EU gosto das bolhinhas)!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Juliana Szabluk disse...

Primeiramente, Jacobino é, obviamente, alguém insensível por demais. Releve. Sempre encontramos pessoas com muralhas ao seu redor que não admitem que tenhamos orgulho do que sentimos.
Agora, realidade pode matar, e nós a criamos, somos seres bastante suicidas, não?

beijos

Vitor Monteiro disse...

Por vezes não queresmos o agora da nossa realidade...devemos seguir em frente e correr os ricos do que vem a seguir...saborear a realidade boa e esquecer a má...porque toda a nossa vida é um processo de aprendizagem...
BJS

MRA disse...

Olá!
Gostei do teu Blog...desculpa a conversa de sempre! Sempre que achamos algo novo!

É verdade, a realidade devia ser proibida, mas depois...a mentira era outra realidade que se proibiria depois... e a verdade e a mentira e a verdade...enfim!

Receita: Melinda & Melinda, Woody Allen e descobrimos (ou redescobrimos) que a vida é drama e comédia e entre um jantar na foz e um pulo a Lisboa a perfeição do momento pode existir!

Beijinho e continua!

gP disse...

Hi nice blog,

Sorry cant read portugese. But i have a friend in portugal...Fred Lessing from Sintra.

Have a nice day,
Gp

Anónimo disse...

Boa surpresa o teu blog. Sugiro uma vista ao meu.

Wakewinha disse...

Eu diria ante que a realidade cinzenta ou a preto & branco deveria ser banida... =S

Anónimo disse...

"Vivemos sempre a preto e branco o programa que afinal era a cores..." (JORGE PALMA)

Anónimo disse...

As futilidades de uma vida condensadas...

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
L.S. Alves disse...

Deveriam proibir a realidade e a verdade também. Talvez as pessoas fossem mais felizes.

Patrícia disse...

De facto as despedidas sao tristes . Dizer mos adeus a quem amamos doi como se mil facas nos cortassem . No entanto, é por vezes nessas mesmas despedidas que se revelam sentimentos nunca antes reveladas ...
beijo