quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Desencontros




Sentei-me.

Fiquei à espera.

Olhei para o relógio como se isso adiantasse alguma coisa.

Mas a nostalgia chegou à hora do costume.

Cumpriu-se a pontualidade da tristeza.

Afinal, era essa a hora marcada para as minhas lágrimas acontecerem.

A asfixia do impossível.

Foi só mais um encontro a que eu não faltei.


5 comentários:

Sandra disse...

Eu tento sempre fugir desses "encontros". Muitas vezes não consigo e sou apanhada enquanto tento escapar.

É demais esta simplicidade com que dizes as coisas que nos vão cá dentro.

Bjinhos.

Carlos disse...

"A asfixia do impossível."

Que grande frase para descreveres a impossibilidade de voltarmos atrás, ao que já vivemos!
Adorei.
Bom fim de semana.

Barros disse...

Afinal ainda existem cantinhos na internet que nos surpreendem.

Encontrar o teu blog foi como sonhar sobre um amor que não conhecemos, e acordar apaixonado sem saber porquê...

Obrigado por partilhares os teus textos.

Gui disse...

São encontros difíceis estes...

Nilson Barcelli disse...

Excelente.
Gostei do teu blogue e deste poema.
Beijo.