quinta-feira, 3 de julho de 2008

Brisas





Hoje sou brisa inconsciente, à qual as coisas em redor não devolvem a sensação de existência.

Hoje sou só uma aragem perdida, que vai entoando baixinho melodias tristes de histórias felizes.

Há uma melancolia profunda nas notas de piano que embalam este percurso incerto da minha não-essência que hoje se faz sentir.

Está frio em mim. Mas não tenho janelas para fechar.

Pelo menos não hoje.


12 comentários:

Hoje sem amanhã disse...

Olá

muitos dias são assim ...vazios...e estamos a planar na eterna espera de um raio de sol...

Jinhos

Hoje sem amanhã disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
YTMO disse...

...como é sempre tão bom "ler-te"!!!
Li este post dezenas de vezes.
Porquê?
Porque está... lindo!

Bjs***

YTMO

Anónimo disse...

Bonitas palavras!

Beijinho,
Rita

Anónimo disse...

Gostei...

Muito.

***

eudesaltosaltos disse...

este texto, para alem de mt bem escrito, é triste. estas melhor? bj

Rosa disse...

Espero que já tenha passado e que não tenha sido preciso fechar nenhuma janela. É sempre melhor abri-las, se possível (às vezes não é possível, eu sei...).
Beijinho.

Anónimo disse...

É a primeira vez que comento no teu blog, apesar de o visitar regularmente.
Faço-o hoje talvez pela forma particular como este texto me tocou e me remeteu para mim própria.

É simplesmente lindo.

Daniel Aladiah disse...

Querida Cláudia
Mas terás janelas para abrir e, de vez, deixar entrar o Sol.
Um beijo
Daniel

imo disse...

olá, claudia.
espero ainda vir a tempo para me reconheceres.

como já te disse, este espaço foi uma boa surpresa para mim.

suave, delicado e inteligente.
como tu.


obrigada por mo mostrares.

Anónimo disse...

Sem Palavras...
...
Lindo.
http://desejodamente.blogspot.com/

lis disse...

... lindo, lindo ,lindo. Leio várias vezes!!