O tempo tem passado muito depressa e faz-me confusão que tu não passes com ele. Porque já são tantas as noites em que não estás aqui. E mesmo assim parece ser só o tempo que continua a passar...
Não me importa mais que a luz não acenda. Esse não foi nunca obstáculo para que não me visses. Também não me importa que a noite seja fria. Porque me debato com o outro frio. Aquele que está dentro de mim e cruelmente se faz sentir, mas que insiste em não me abandonar. Talvez vingança do tempo em que lutei para te afastar...
É em momentos como este que as minhas mãos se apoderam de tudo o que sou. E escrevendo, chamam por ti. Gritam o teu nome em gestos desajeitados enquanto percorrem freneticamente as letras que vão preenchendo este espaço branco. Como se as pudesses ouvir assim. Como se toda a esperança terminasse no próximo ponto final... Como se toda a possibilidade acabasse exactamente aqui.
(Mas diz-me, consegues ouvir quando as minhas mãos chamam por ti?...)
Não me importa mais que a luz não acenda. Esse não foi nunca obstáculo para que não me visses. Também não me importa que a noite seja fria. Porque me debato com o outro frio. Aquele que está dentro de mim e cruelmente se faz sentir, mas que insiste em não me abandonar. Talvez vingança do tempo em que lutei para te afastar...
É em momentos como este que as minhas mãos se apoderam de tudo o que sou. E escrevendo, chamam por ti. Gritam o teu nome em gestos desajeitados enquanto percorrem freneticamente as letras que vão preenchendo este espaço branco. Como se as pudesses ouvir assim. Como se toda a esperança terminasse no próximo ponto final... Como se toda a possibilidade acabasse exactamente aqui.
(Mas diz-me, consegues ouvir quando as minhas mãos chamam por ti?...)
15 comentários:
Cláudia, passei por aqui para conhecer o teu cantinho e confesso que fiquei deliciada com as tuas palavras.... elas transbordam sentimento e provocam sensações.
Por vezes as palavras silênciosas, tornam-se ensurdecedoras, para aqueles que não as querem ler...e por muito que se grite as palavras serão sempre mudas, quando não se quer ver.
Beijinho :)
hummmmmmm s eu fosse a ti, mandava o gajo passear...
Apesar de se sentir tanta tristeza nas tuas palavras não deixa de ser muito bonito aquilo que escreves, tanto sentimento, escreves com o coração, muito muito bonito, beijinhos e uma boa semana para ti ;)
Claudia mais uma vez....não tenho palavras para descrever a tua sensibilidade...gosto muito do que escreves...
Gosto da forma como escreves.
Nada como colocar umas reticências no final dos teus pensamentos... quem sabe esse alguém perceba o enigma que se esconde por detrás dumas mãos que clamam em silêncio nos versos que escreves...
Um beijinho*
Fanny
Não me canso de te ler...ainda que repetidas vezes...
bjs
Belíssimo texto em que as palavras são lapidadas com profunda emoção deixando apurar a essência dum sentir verdadeiramente intenso. Beijinhos :)
Viva. Já venho cá há algum tempo, para ler o que escreves, mas esta é a 1ª vez que comento. As tuas palavras são sem úvida muito fortes. A maneira como transformas os teus sentimentos é brilhante.
A dor é algo que faz parte da nossa vida, que nos acompanha nlaguns momentos e que de certa forma serve para nos tornar mais fortes, ainda que pareça que não.
Mais não posso dizer do que " Ardemos na vã Esperança da iluminação da nossa Vida". Codemu
Já passei diversas vezes por este blog, e há uma coisa que não percebo. Até agora, todos os posts que li, dão-me a sensação que se dirigem todos à mesma pessoa, que não está lá. Não consigo perceber se estou certo ou não. Quanto ao resto... Muito bom!
entendo esse sentir
jocas maradas
Consigo... tudo! ;)
mais uma vez....
Por onde andas que a sombra da tua ausência, emsombra os meus dias?
Por onde andas que a sombra da tua ausência, ensombra os meus dias? ;)
Gostei bastante de te ler e obrigado pl comentário, voltarei;)
bjoka
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