Não quero que o quarto seja este quando eu disser as palavras que até hoje ainda ninguém ouviu.
Não quero que sejam estes os lençóis. Devem ser outros, de outra cor.
A luz não pode ser tão forte. Tem que ser mais suave para não sufocar a verdade.
Não quero que o quarto seja assim. Porque nesse instante não pode existir mais nada para além dele.
Quando eu disser as palavras que nunca disse...
Os lençóis onde eu estiver deitada devem confundir-se comigo. Misturar-se. Diluir-se em mim. Para formar uma essência que se dê a conhecer apenas nesse breve momento e que logo depois se dissolva, para nunca mais existir...
Não quero que sejam estes os lençóis. Devem ser outros, de outra cor.
A luz não pode ser tão forte. Tem que ser mais suave para não sufocar a verdade.
Não quero que o quarto seja assim. Porque nesse instante não pode existir mais nada para além dele.
Quando eu disser as palavras que nunca disse...
Os lençóis onde eu estiver deitada devem confundir-se comigo. Misturar-se. Diluir-se em mim. Para formar uma essência que se dê a conhecer apenas nesse breve momento e que logo depois se dissolva, para nunca mais existir...
29 comentários:
Um espaço que me agradou bastante pelas palavras repletas de sensações e emoções. Uma escrita muito própria, cuidada, perfeita! Bj
o que desejas é teu..o momento fica... mas a verdade perdura nos prazerres...que pouco ou mnada significam.
Gosto das pausas nas tuas palavras, ainda que te tenha lido apenas por breves instantes ... gosto das tuas palavras.
Tudo é importante na magia de um momento único, e tudo é único na presemça de um momento mágico ... os lençóis fundir-se-ão em ti quando tudo o resto não importar ...
Um beijinho
Palavras com essa dose de loucura,
cuidado...passas pró lado da obscuridade.
Encantos e Fugas é isso que me faz voltar aqui.
Bjs Vagabundos
blog fantástico... adorei...
beijinho
gosto do que escreves...
"I'll tell you a secret I don't even know" (Aimee Mann, king of the jailhouse)
Adorei o teu cantinho.
Era bom que fosse ficção, não era?
Mas nunca se conseguem descrever tão bem sentimentos ficcionados...
Voltarei.
Estas tuas palavras deixaram-me um nó na garganta.
Lindas, como tudo o que escreves.
Há instantes únicos, e como únicos deviam estar isolados no tempo e no espaço, envolvos de uma atmosfera irrepetível.
Bjo grande.
A vontade é transfiguradora.
Cláudia,
Não quero que o quarto seja este quando eu disser as palavras que até hoje ainda ninguém ouviu.
Belo!
Nem há mais palavras.
bjs.
"...Quando eu disser as palavras que nunca disse..."
Que haja quem as ouça com o coração.
Um abraço repleto de ternura.
;)
Há momentos especiais!
Como especial e belo, é vir ler toda esta flagrância de palavras.
Bjs
Gostei. Força
Gostei. Força
São nesses momentos, nos nossos lençois, no nosso quarto que existe a transformação e somos aquilo q ninguem vê!!
bjinhos
...entendi as tuas palavras que para além de belas, são as palavras que nunca dizemos...
**
Não vale a pena estar com grandes discursos..."Quando eu disser as palavras que nunca disse"... penso k já está tudo dito, n axas?
beijinhos g'andes pa ti...
:)
Delírios, devaneios... Não dá nem para bater uma pívia. YOU MUST FOCUS!
Cláudia,
Andava a navegar pela blogosfera quando algo me chamou a este blog...
Li-te, senti-te e compreendi-te.
Identifiquei-me com muitas das belas palavras que expressaste aqui.
Sofri com situações semelhantes e renasci de novo, que é o que estás a fazer neste momento...
Vou repetir algo que já disse num comentário a outra pessoa:
"não há pior ausência do que aquela que se pode tocar com a mão...", isto é uma verdade inabalável e o sofrimento de quem passa por uma situação destas é como que se tivesse sido envenenado durante anos com uma gota de veneno todas as manhãs no café que vai matando lentamente...
Voltarei para te ler, pois gostei do que li.
Fica bem.
Beijinhos
;-)
Essas palavras guardadas precisam de local?
Beijo
Pensei melhor, se calhar até dá (para bater uma pívia!)
Mas para isso tens de me mandar um ficheiro mp3 com a tua leitura.
A tua foto já tenho. Depois meto a tua foto no monitor e passo a leitura em «loop».
E digo: - Cláudia, Claúdia, meu amor! - E induzo um estado de paixão! A partir daí, tu e eu somos amantes, e... E... E... Gozamos! E vimo-nos em modos diferentes!
Um «vir» profundamente egoísta, esse teu «vir» que anda no ar, e que não se sente, essa miragem de «vir» - pensei que o podias fazer com as mãos postas entre as pernas, mesmo só para dar um significado -, e o meu «vir», que é sémen, escarro branco, exilir que te cobre toda, e te dá essa essência de desejada!
Não, não eras tu! Afinal somos iguais!
gosto de quem se atreve a desexistir, sem morrer ou desistir. A desexistência é essencialmente evolutiva. É uma nova forma de vida também.
Beijos
Ola, fiz lectura das tuas paginas e seno as vezes um vidro enfrente do meu olhar que me separa do resto do mundo, e transforma o meu olhar em medo, em medo que este "tudo" da vida seja falecido. Mas temos que abrir mais fortes os olhos para ultrapassar este vidro e sentir a essencia simple da vida...
Perdoa-me se o meu portuguese nao e muito bom, venho de Tras-os-Montes, mas moro em França,em Paris, e omeu portuguese nao è muito bom.
Podes ver as minhas paginas aqui: http://misandoria.blogspot.com/
Beijinhos e nao te esquece de abrir o olhar.
gosteiiiii
as palavras querem-se ditas
jocas
Cláudia,
Gosto da tua escrita, tem sentimento vivido.
Vou voltar.
Vive bem esse renascer.
Beijinhos
Passei pra te deixar uma optima semana.
Bj
Vagabundo
:)
**
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