Estranho isto de o meu céu hoje ter dois luares.
Um que controla as marés que se agitam nos meus olhos.
Para não as deixar submergir a praia deserta dos meus lábios.
O outro?
Esse não sabe o que faz.
Cega-me à queima-roupa... e deixa-me sozinha com o meu vício.
Este.
De te querer.
Ainda.
Apesar de tudo.
7 comentários:
Muito belo...
Boa noite.
Os luares são terríveis...mas são do mais puro que existe...pois saem cá de dentro!
beijo
Não gosto de noites sem luar. E sei o que é sentir que temos dois.
Um que ilumina, outro que faz sombra.
Bom Domingo.
Belíssimo poema.
Gostei imenso das tuas palavras.
Beijos.
levei comigo
(c copyright claro :-))
Querida Cláudia
A noite passa e o amanhecer só nos traz um Sol...
Um beijo
Daniel
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