Ás vezes encontro-te nos gestos de outras pessoas.
Como hoje, quando fui lanchar à beira-mar.
Mas depois... as ondas não me trazem nada de ti. Nem o teu cheiro, nem o teu toque.
E, então, não deves ser tu que estás aqui. Não podes ser tu.
Já o mar...
Esse é um espelho de mim. O reflexo perfeito.
Revolto, louco. Em busca de uma calma que não sabe se existe.
E cinzento.
Turvo.
Fundo.
Baço, porque perdido.
7 comentários:
Sempre o mar a moldar-nos os gestos.
Gostei muito. Bjinho.
Apenas o mar fica, gosto de te ler.
Olá, amei seu blog
Sigo-te com carinho
Bjs...
Preciosa Maria
Amiúde, revejo mentalmente o teu olhar perdido no horizonte perscrutando-me nas conversas que não tivemos...
Beijoca. :)
Eu sou a parte incerta que levaste contigo.
Tu, viajante contínua que não olha para trás.
Nunca nenhum porto me ficou tão perto, tão dentro de mim.
Nunca nenhum Mar tão distante, tão errante. Miragem do que quis.
Nunca nenhum Mar tão não meu.
Como foi que abruptamente rebentaste em mim e, irremediavelmente, eu me afoguei?
:)
***
Profunda filosofia de si mesma...a comparação do mar, mas quando me lembro que somos a própria natureza!
Enviar um comentário