E as luzes foram amantes na margem do rio que lhes reflectia a entrega, a volúpia, a rendição.
Há noites que são longas demais para a rapidez fulminante de um amor absoluto.
Há noites que são curtas demais para a lassidão e infinidade de um sentimento que se reflecte no espelho quebradiço da água.
Houve noites... Haverá noites...
A condenação delimitada pelas margens porque o rio não pode senão correr para o mar.
De onde me chega este som de ti?
Estarás já tanto em mim que o meu respirar é um eco do que somos?
AGORA. Fujo do estremecimento violento da realidade e atiro-me dessa margem.
Lanço-me no vento encantado que acompanha o curso do rio e vou ter contigo em forma de sereia.
E tu, pescador, acolhes-me nesse aconchego doce que inventaste só para mim... e já não há mais tempo.
Porque somos PRESENTE.
Há noites que são longas demais para a rapidez fulminante de um amor absoluto.
Há noites que são curtas demais para a lassidão e infinidade de um sentimento que se reflecte no espelho quebradiço da água.
Houve noites... Haverá noites...
A condenação delimitada pelas margens porque o rio não pode senão correr para o mar.
De onde me chega este som de ti?
Estarás já tanto em mim que o meu respirar é um eco do que somos?
AGORA. Fujo do estremecimento violento da realidade e atiro-me dessa margem.
Lanço-me no vento encantado que acompanha o curso do rio e vou ter contigo em forma de sereia.
E tu, pescador, acolhes-me nesse aconchego doce que inventaste só para mim... e já não há mais tempo.
Porque somos PRESENTE.