... e foi assim, há muitos sorrisos atrás, que nascemos.
Num Outubro mágico que não podia ter existido de outra maneira senão aquela que nos conduziu até aqui.
Há dias que são um tesouro muito grande. Dotados de uma preciosidade que vamos descobrindo aos pouquinhos, ao longo do percurso.
Nós. Chegamos até hoje. E neste presente de tanta partilha e cumplicidade o nosso abraço abarca muito mais do que o ondular melodioso de todos os oceanos. Contém dimensões de afectos só nossos, e que são mundos misteriosos para quem não seja "tu" ou "eu".
Hoje a noite está assim. Só porque eu quero. Como naquele Outubro encantado.
O ar é o mesmo. As mesmas estrelas.
O nosso beijo. Sempre o mesmo. Sempre o primeiro. Aquele, lembras-te amor? O nosso.
...e foi assim, há muitos abraços atrás, que nascemos.
§
18 comentários:
Pois que seja mágico também este Outubro.
Como o continuam a ser as tuas palavras.
:) bonito
Hello Venusian... Martian calling!... :)
¨Prontos¨!, lá me derreti, uma vez mais, contigo. :)
:)
Beijinhos
Outubro....
Um dos meus meses preferidos.
Escrito muito bonito.
Beijos
Sempre que te li , identifiquei-me com os teus sentimentos perante o teu Amor . Pela paz que ele te concede , pela felicidade, pela cumplicidade. Em cada palavra tua posso escutar-me a falar do meu próprio Amor .
Talvez tenhas chegado com ele , onde nunca esperaste . Talvez o Amor te tenha surpreendido de tão intenso e belo . E talvez o teu Amor cresça todos os dias como o meu ...
Parabens por teres chegado . Fica , permanece , acredita sempre .
Paula .
Muito encantador :) leve, amoroso..que continue mágico como até agora tem parecido ser!
beijinhos!*
... e é assim que continuam!
Beijos
Querida Cláudia
Que sempre sintas esse renascimento num beijo...
Um beijo
Daniel
AFLIÇÃO E CONSTRANGIMENTO
Eu já relatei aqui, minhas dificuldades no ano de 1998, para encontrar um advogado que aceitasse provar na Justiça, que o acidente ocorrido com Flávia, tinha sido causado pelo mau funcionamento do ralo da piscina onde ela nadava no momento do acidente. Já contei também que após muito perambular com um calhamaço de documentos em baixo do braço, acabei por encontrar Dr.José Rubens Machado de Campos, advogado que assumiu o caso e que felizmente se mantém connosco até hoje, e que tem demonstrado ao longo desses anos, muita competência e combatividade. Infelizmente, dependemos dos juízes que até hoje têm ignorado todas as provas pos nós apresentadas sobre o ralo super dimensionado para aquela piscina, e sua demasiada força de sucção.
Antes de decidir processar o condomínio Jardim da Juriti, em Moema – São Paulo, onde eu morava com meus filhos, tentei de todas as formas junto ao síndico, receber o seguro de responsabilidade existente no prédio, da seguradora AGF Brasil Seguros. O síndico respondia que não poderia me ajudar nesse sentido, pois reivindicar o seguro seria o mesmo que admitir a culpa do condomínio, coisa que ele não faria, me dizia. Passei então a escrever directamente para a AGF, descrevendo o acidente ocorrido com Flávia na piscina do prédio e solicitando o pagamento do seguro, na época, no valor de R$ 100 mil reais. Não tive sucesso e a AGF foi incluída no rol dos réus a quem processei, junto com o condomínio Jardim da Juriti e a Jacuzzi do Brasil, fabricante e vendedora do ralo.
A seguradora AGF, na sua contestação escreveu:
“......A comunicação do sinistro pelo condomínio segurado, apenas relatou o acidente, não admitindo para si, qualquer responsabilidade quanto à ocorrência do mesmo. Assim , não poderia e não pode a ora contestante liberar o valor da importância segurada sem que esteja comprovada a responsabilidade do condomínio pelo evento. A seguradora não tem qualquer responsabilidade directa com as autoras....”
Nosso advogado trabalhou, e o juiz entendeu, que se um condómino sofre um acidente dentro do condomínio, ele tem sim o direito a receber o seguro ali existente. A AGF adiou o quanto pode o pagamento desse seguro de responsabilidade civil existente no condomínio. Graças ao trabalho de Dr.José Rubens e o discernimento de um Juiz, o valor foi pago, - um ano e onze meses após o acidente, sob ordem judicial e ameaça de cobrança de multa diária, caso o valor não fosse depositado em nome de Flávia na data estipulada. No entanto, mesmo tendo sido pago quase dois anos depois do acidente, a AGF não pagou nem juros nem correcção monetária. O tempo em que fiquei pelejando para receber o seguro da AGF agravou minha aflição e me causou muito constrangimento, pois precisei depender de favores de terceiros para garantir a sobrevivência de Flávia, enquanto possuía legítimo direito de receber a indemnização do seguro.
Posted by Odele Souza at 12:38 PM
http://www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com/
(O caso Cláudia, não está perdido. Mandem Mails a esta gente e não só:
geral@embaixadadobrasil.pt
Mas não digas palavras doces. Carrega um bocadinho no português "marracónico": envergonha-os, que é o que eu faço.
Pede a outros blogues que façam o mesmo.)
E assim nasce a cumplicidade a paixão o amor, bjs*
Simplesmente fantásticas as reticências provocadas por quem está fora d conversa; de sentir palpitante.
Parabéns pelo gosto refinado na escolha de palavras e imagens.
Espero poder voltar xará!
;)
Cuide-se.
Estão a dançar...?
Adorei este blog...que foi descoberto recentemente....
Um cantinho mágico...acolhedor onde se conta tudo o que se sente..o que se pensa o que se deseja...
Voltarei...
Beijo suave________Maresia
Carpe Diem, Claudia! Gostei do equilíbrio, da serenidade e da doçura dos seus escritos. Mesmo sabendo da capacidade inspiradora dos poetas, acredito que, de certo modo, eles refletem um pouco de você.
Destaquei estes:
"...Há dias que são um tesouro muito grande. Dotados de uma preciosidade que vamos descobrindo aos pouquinhos..."
"...E somos um infinito lindo de possíveis."
Tenha a melhor das semanas!
Muito bonito este texto :) No limiar da fantasia...
Um bejinho
... Um escrito que merece uma vénia. E depois um sorriso sentido... E uma saída silenciosa!
Feliz Ano Novo!
Mas há a vida
que é para ser
intensamente vivida,
há o amor.
Que tem que ser vivido
até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata.
Clarisse Lispector
chat noir avec...
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