O tempo tem passado muito depressa e faz-me confusão que tu não passes com ele. Porque já são tantas as noites em que não estás aqui. E mesmo assim parece ser só o tempo que continua a passar...
Não me importa mais que a luz não acenda. Esse não foi nunca obstáculo para que não me visses. Também não me importa que a noite seja fria. Porque me debato com o outro frio. Aquele que está dentro de mim e cruelmente se faz sentir, mas que insiste em não me abandonar. Talvez vingança do tempo em que lutei para te afastar...
É em momentos como este que as minhas mãos se apoderam de tudo o que sou. E escrevendo, chamam por ti. Gritam o teu nome em gestos desajeitados enquanto percorrem freneticamente as letras que vão preenchendo este espaço branco. Como se as pudesses ouvir assim. Como se toda a esperança terminasse no próximo ponto final... Como se toda a possibilidade acabasse exactamente aqui.
(Mas diz-me, consegues ouvir quando as minhas mãos chamam por ti?...)
Não me importa mais que a luz não acenda. Esse não foi nunca obstáculo para que não me visses. Também não me importa que a noite seja fria. Porque me debato com o outro frio. Aquele que está dentro de mim e cruelmente se faz sentir, mas que insiste em não me abandonar. Talvez vingança do tempo em que lutei para te afastar...
É em momentos como este que as minhas mãos se apoderam de tudo o que sou. E escrevendo, chamam por ti. Gritam o teu nome em gestos desajeitados enquanto percorrem freneticamente as letras que vão preenchendo este espaço branco. Como se as pudesses ouvir assim. Como se toda a esperança terminasse no próximo ponto final... Como se toda a possibilidade acabasse exactamente aqui.
(Mas diz-me, consegues ouvir quando as minhas mãos chamam por ti?...)