segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Quero dizer-te porquê


Quero dizer-te só mais uma coisa. O porquê destas "conversas".

Não te escrevo só porque isso me faz sentir bem. Não te escrevo só porque gosto muito de ti.

Escrevo-te, também, para que continue a existir alguma coisa que nos una e nos aproxime.

Não quero que "nós os dois" seja igual a nada. É mais fácil morrer de nada do que de dor. Contra a dor podemos revoltar-nos, contra o nada não. Por isso prefiro que continuemos a ser alguma coisa. Os dois juntos. Uma breve recordação. Uma história por acabar. Mas alguma coisa...

19 comentários:

Su disse...

entre a dor e o nada...realmente preferimos a dor

jocas maradas

Anónimo disse...

Prefere-se a Dor e vive-se o Nada. Isso traz ainda maior Dor mas como bem dizes é mais fácil morrer de...
Texto lindo.

Anónimo disse...

Na minha opinião, não deveríamos optar nem por um nem por outro e sim por nós.. Por quê a dor é mais fácil de suportar do que o nada (desprezo)? Senti na pele o que este texto descreve e lutei muito para que "fosemos alguma coisa" e enquanto lutava, sofria e doía muito.. Venceu o nada..E pensei que foi melhor porque hoje penso que quem não me ama não me merece..Não merece nem que sejamos alguma coisa já que não tem esta sensibilidade...
Lindo texto! Gostei muito porque como disse, vivi esta situaçao!
Beijos pra ti! Tenha um dia iluminado!

vero disse...

Dói muito não dói Cláudia? Como eu te entendo...o nada (desprezo) é a pior dor que se pode sentir, pois como tumesma dizes, é algo contra o qual não podemos lutar... desejo-te tudo de bom, do fundo do coração... e luta sempre, é o k eu digo a mim mesma!
Beijinhos***

Muse disse...

o nada é como a solidão indesejada!!! o pior q pode haver, acontecer a alguém...

um beijinho cheio de mta coisa! *

Zénite disse...

Dois contra o nada e nada contra alguma coisa. O fim, só o Jim o lobrigou um dia. :(

Felicidades!

Anónimo disse...

yadda yadda yadda...

Daniel Aladiah disse...

Querida Cláudia
Sei bem o que é o prolongamento do nada... como se fosse só aquilo que nos prende à vida.
Um beijo
Daniel

Garcia disse...

Felicito-te por mais uma "conversa que não tivémos". Confesso-te que gosto do título do blog. Talvez, um dia, faça uma canção

Maria disse...

É tão importante q algo fique.
Beijos.

Desconhecida disse...

Tudo menos a indiferença, que é o mesmo que nada...

Dameuntango disse...

O tempo encarregar-se-á de aclarar o que vai ficar. Tens apenas de te libertar, ficar disponivel para novas histórias.
Abraço e bom fim de semana

Anónimo disse...

blah blah blah blah blah...

Anónimo disse...

É bom ficar sempre alguma coisa para nos fazer recordar!!
bjocas

MRA disse...

De todos os "nós dois"
fica no ar um cheiro a cores...

Coloridos os momentos,
procuramos palavras desesperadas
que dêem sentido aos momentos...

E como uma sopa de letras
remexemos, procurando y e w,
e ao fim de umas voltas
desesperamos

Paramos!
lembranças de colheres coloridas,
sopas de vida, com letras azuis.
A vida renasce de tudo o que mexe... O ventos nos juncos, o subir do fumo, tive-te ontem,
já ganhámos a eternidade...

Vagabundo disse...

Olá lindinha!! passei por aqui para "regalar" a vista com os teus textos e deixar-te um Bj.
Vagabundo

CLIK disse...

ok o blog tem existência....gosto das tuas palavras
bjs e bom restinho de domingo!

Anónimo disse...

Durante muito tempo pensei assim. Lutei contras ventos, marés e outras coisas... porque não queria que aquilo que fora a melhor experiência da minha vida desaparecesse no nada. Acordei finalmente e conclui que a própria essência da vida é feita do princípio e do fim. Não julgue que vale a pena prolongar o "coma". Não vale. Apenas reviverá vezes sem conta os doces sentimentos que a envolveram e... inevitavelmente chorará outras tantas o fim que não desejou. Desligue a máquina Cláudia... crie vida nova, porque como sabe "nada se perde, tudo se transforma". Aguente a dor do nada. Mas não lhe dê o prazer de lhe mostrar que precisa de "alguma coisa". Chore num momento, limpe as lágrimas no momento seguinte. Há sempre uma altura (triste e inevitável) em que nos rendemos às evidências. E neste caso é evidente que merece ser feliz sem um fantasma pairando sobre si.
Acredite - eu sei do que falo.
bj :)
MOi

Anónimo disse...

leggere l'intero blog, pretty good