segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

. . .




Eles não sabem do que falam quando me contam de ti.

Não sabem que juntos já fomos ao Inferno e voltamos.

Que juntos já vivemos tantos fins que lhes perdemos o medo.

E que, por isso, somos donos de todos os recomeços.



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ges(tu)s




Ás vezes encontro-te nos gestos de outras pessoas.
Como hoje, quando fui lanchar à beira-mar.
Mas depois... as ondas não me trazem nada de ti. Nem o teu cheiro, nem o teu toque.
E, então, não deves ser tu que estás aqui. Não podes ser tu.


Já o mar... 
Esse é um espelho de mim. O reflexo perfeito.
Revolto, louco. Em busca de uma calma que não sabe se existe.
E cinzento.
Turvo.
Fundo.
Baço, porque perdido.