quinta-feira, 6 de setembro de 2007

SERENIDADE





Um branco luminoso muito puro, muito intenso (quase dor), chega-me de longe.

Às vezes é uma felicidade estranha que se concretiza a cada sorriso nosso.

Será sorriso este arrebatamento, este agitar de alma inquieta que cresce e se agiganta de cada vez que as tuas mãos lhe pegam?
Ora selvagens e ousadas, ora dóceis e transparentes de ternura.

E é sorriso. Sorriso com aroma forte de lágrimas e emoção.
Cheio de sal, cheio de mel e que não me cabe no corpo.
Com rebeldia mostra-se para além de mim e não o contenho.

Como posso fazê-lo meu amor? Estou nos teus braços.

E somos paz. Desejo. Serenidade.

E somos um infinito lindo de possíveis.


...