Não compreendo. E irrita-me concluir que o facto de não compreender é um dos aspectos que mais me atrai.
Tento aproximar-me. Aproximar-te. Aproximar-nos. E, quando o consigo, rapidamente destruo tudo o que tinha construído até aí. Deito tudo a perder. E recomeço, invariavelmente, contigo.
Voltar a olhar para mim como um amontoado de possibilidades, de caminhos e de estradas que me podem fazer feliz.
Como uma noite de inesperados acontecimentos que nos podem fazer chorar, sorrir, gritar ou morrer. Mas que nos surpreendem, nos afectam, nos obrigam a pensar. E nos atraem e afastam num jogo confuso de sedução em que vale tudo excepto prolongá-lo até que chegue a luz do dia.
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